A lactose é um açúcar presente no leite e seus derivados, e a sua absorção pelo intestino é dependente da enzima lactase. O distúrbio na produção da lactase é conhecido como hipolactasia ou intolerância à lactose.
É importante destacar que a intolerância à lactose é diferente da alergia a proteína do leite de vaca, também conhecida como APLV. A APLV pode causar uma reação alérgica, enquanto a intolerância à lactose caracteriza-se pela dificuldade em digerir o açúcar do leite e derivados, normalmente se manifesta na idade adulta e não ativa o sistema imunológico do indivíduo, sendo os sintomas relacionados apenas ao sistema gastrointestinal.
A intolerância à lactose pode se manifestar de três formas distintas: congênita, primária e secundária. A presença da forma congênita é rara e resulta em ausência de atividade da lactase no organismo. Na forma primária, ocorre uma redução gradual da atividade da lactase e geralmente os sintomas clínicos não são evidentes até a puberdade ou início da fase adulta. Enquanto a forma secundária se manifesta em decorrência de anormalidade na fisiologia do trato gastrointestinal, onde ele deixa de produzir adequadamente a lactase por causa de alguma doença, cirurgia ou injúria, como por exemplo a doença celíaca, doença de Crohn, enterite, entre outras. Este tipo de intolerância tende a ser transitória e o tratamento da condição causadora pode resolver o problema.
A intolerância à lactose é difícil de diagnosticar apenas com base nos sintomas, uma vez que os desconfortos gerados são muito semelhantes a outros tipos de problemas gastrointestinais. A investigação dessa condição normalmente inclui uma ou mais provas funcionais, como teste oral de intolerância à lactose ou teste do hidrogênio expirado. Nesses testes o paciente ingere uma determinada quantidade de lactose e o aumento na glicemia ou de hidrogênio expirado é acompanhado durante algumas horas. Um inconveniente é que os pacientes intolerantes à lactose podem apresentar os sintomas até mesmo durante os testes e há uma taxa de erro de cerca de 20% devido à variação individual de metabolização do açúcar.
Diante desse contexto, a fim de tornar o diagnóstico mais confortável e eficaz, o Laboratório Maia oferece aos seus clientes o Teste genético de intolerância à lactose. Este teste possui uma alta correlação com as provas funcionais e é considerado uma importante ferramenta no diagnóstico diferencial, indicando se um indivíduo é ou não intolerante à lactose.
O teste genético de intolerância à lactose possui várias vantagens, entre elas estão:
• O teste é realizado com uma única coleta de sangue ou por meio da coleta de saliva com um cotonete (swab bucal).
• Não necessita de jejum.
• Não requer nenhum tipo de preparo, ou seja, não é necessário a ingestão da lactose.
• Não causa desconfortos e consequentemente não provoca sintomas durante e após a coleta.
• Pode ser realizado por pessoas diabéticas.
• Pode ser realizado em crianças.
Na vigência dos sintomas gastrointestinais, consulte seu médico assistente para uma avaliação clínica e conte com o Laboratório Maia para a realização dos testes laboratoriais aplicáveis.